Os oceanos merecem maior atenção em meio ao debate sobre Ovnis, diz almirante aposentado

Os oceanos da Terra podem estar desempenhando um papel pouco explorado no fenômeno dos chamados objetos voadores não identificados (UFOs) — ou, no termo mais recente adotado por autoridades, fenômenos anômalos não identificados (UAPs). A avaliação é do oceanógrafo Tim Gallaudet, contra-almirante aposentado da Marinha dos Estados Unidos, que defende maior atenção científica e institucional às áreas submersas do planeta.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEEm entrevista ao programa Elizabeth Vargas Reports, Gallaudet afirmou concordar parcialmente com denunciantes ligados ao tema dos UAPs, que sustentam que os oceanos poderiam servir como refúgio para fenômenos observados em ambientes aquáticos.
“Se existissem visitantes extraterrestres que não quisessem ser vistos, este seria o lugar ideal para se esconder”, declarou o almirante aposentado.
Apesar da afirmação provocativa, Gallaudet deixou claro que não está convencido de que UFOs ou UAPs estejam utilizando os oceanos como bases ocultas. Ainda assim, ele considera que o chamado “fronte aquático” merece investigação séria diante dessa hipótese.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADESegundo o oceanógrafo, o desconhecimento humano sobre os oceanos é profundo.
“Mapeamos apenas cerca de 25% do fundo oceânico e exploramos menos de 10% do volume total dos oceanos”, afirmou durante a entrevista exibida na quarta-feira.
O debate ganhou força após uma série de relatos, registros em vídeo e imagens captadas ao largo da costa do sul da Califórnia e em outras regiões marítimas. Um especial da NewsNation, exibido em 6 de dezembro, abordou o tema com especialistas e testemunhas. Gallaudet afirma ter conversado pessoalmente com ex-marinheiros que relataram experiências incomuns durante o serviço naval.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE“Não diria que há um grande volume de dados”, ponderou. “Mas já ouvi oficiais de submarinos e ex-especialistas em inteligência acústica descreverem objetos detectados por sonar com comportamentos anômalos, viajando a velocidades superiores às dos nossos submarinos e até das nossas armas, como torpedos.”
Para o ex-alto oficial da Marinha, essas observações não significam, necessariamente, que entidades extraterrestres estejam se deslocando sob os mares. No entanto, ele defende que os registros sejam tratados como prioridade nacional de pesquisa.
“Neste momento, eu não sei o que são esses fenômenos — e o governo também não está divulgando tudo o que sabe”, concluiu Gallaudet.
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A declaração reforça a crescente pressão por mais transparência e investimentos em estudos científicos sobre os oceanos, que continuam sendo uma das regiões menos compreendidas do planeta — e, possivelmente, palco de fenômenos ainda sem explicação.
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