Michio Kaku comentou sobre o enigmático 3I/ATLAS

Em uma entrevista recente, o físico teórico Dr. Michio Kaku comentou sobre o debate que o objeto interestelar 3I/ATLAS tem provocado na comunidade astronômica e destacou o teste que poderá esclarecer se se trata apenas de um corpo natural ou de algo controlado de forma inteligente.

O objeto 3I/ATLAS apresentou movimentos e características incomuns, diferentes do comportamento típico de um cometa, o que despertou o interesse até mesmo de analistas militares. A anomalia é considerada tão singular que o 3I/ATLAS tornou-se o primeiro objeto interestelar da história incluído em uma campanha da Rede Internacional de Alerta de Asteroides.

Durante a entrevista concedida ao canal NewsMax, Kaku explicou que há uma divisão entre os astrônomos quanto à natureza do objeto.

“A maioria diz: ‘não há motivo para alarde, é apenas uma rocha do espaço interestelar’. É o terceiro objeto conhecido proveniente de fora do nosso sistema solar”, afirmou. “Mas outro grupo argumenta: ‘espere um pouco, talvez este seja um visitante — e possivelmente um visitante inteligente — de outro sistema estelar’.”

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Segundo o físico, uma observação decisiva poderá ocorrer a partir de 30 de outubro, quando o objeto atingir seu periélio, o ponto mais próximo do Sol.

“Vamos monitorá-lo para verificar se ele ganha um impulso adicional de energia. Se isso acontecer, será um indício de que estamos diante de algo incomum”, explicou Kaku. “De acordo com a física convencional, a energia que entra deve ser igual à que sai. Mas se o 3I/ATLAS utilizar o chamado efeito Oberth — uma manobra gravitacional para obter aceleração extra —, o resultado seria histórico. Isso poderia sugerir a presença de uma forma de controle inteligente sobre seu movimento.”

Questionado sobre sua opinião pessoal, o cientista foi direto:

“Apostaria que existe vida inteligente em toda a galáxia”, afirmou, acrescentando que acredita na possibilidade de que ela também exista nas proximidades da Via Láctea.

Kaku destacou, no entanto, que as enormes distâncias interestelares são o principal obstáculo para qualquer contato direto.

“Chegar até a estrela mais próxima levaria cerca de 70 mil anos com a tecnologia atual de foguetes”, observou.

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Para ele, qualquer tipo de encontro entre civilizações galácticas exigiria avanços que, por enquanto, pertencem ao campo da ficção científica.

“Precisaríamos de algo como um motor de curvatura (Warp Drive)”, concluiu.

Confira abaixo a entrevista

3I/ATLAS is a mystery interstellar object noted for its hyperbolic path toward the Sun and very high speed relative to the Solar System. In mere days, #3IATLAS promises to yield new information, and perhaps, new questions. I appeared on @NEWSMAX to discuss these developments. pic.twitter.com/LP7UQgTplA

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE — Dr. Michio Kaku (@michiokaku) October 26, 2025

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