O que poderia ser o Mokele Mbembe

O Mokele Mbembe é frequentemente descrito como uma mistura de dinossauro, elefante e ser humano, e as pessoas afirmam que ele vive no Lago Télé, próximo ao Rio Congo, na África.
Ele é usado como referência por alguns pesquisadores para sugerir que uma pequena população de dinossauros ainda vive em regiões remotas do nosso planeta.
O Mokele Mbembe foi descrito como uma criatura do tamanho de um elefante, com pele marrom-acinzentada, lisa e flexível, pescoço longo e uma cauda comprida, tão poderosa quanto a de um crocodilo.
No entanto, a maioria dos moradores locais que vivem na região e que supostamente encontraram a criatura a descrevem como muito semelhante a um sauropodomorfo em miniatura, um grupo de dinossauros herbívoros de pescoço longo que viveram durante a Era Mesozoica.

Os sauropodomorfos tinham cabeças pequenas, pescoços longos, corpos massivos e pernas robustas em forma de pilares.
Sua característica mais distintiva era o pescoço longo, que eles usavam para alcançar as copas das árvores e arrancar as folhas dos galhos.
O Mokele Mbembe é talvez mais conhecido por deixar grandes pegadas, que formam profundas impressões no solo.
Essas pegadas podem ser encontradas em todo o pântano das selvas africanas, sendo usadas pelos moradores locais como prova da existência da criatura.

Ao longo dos últimos três séculos, pigmeus nativos e exploradores ocidentais descreveram como a criatura costumava viver.
Esse animal se alimentava de frutos semelhantes a nozes de uma planta ribeirinha e habitava piscinas profundas e áreas subterrâneas, como cavernas subaquáticas e regiões inexploradas das florestas.
Uma recente expedição mostrou que essas histórias vêm sendo contadas por muitas décadas e que os moradores locais acreditam firmemente que essa criatura é real, e não um mito.
Um dos pesquisadores da equipe afirmou que poderia ser um dinossauro como o Brontossauro, que a ciência moderna considera extinto há mais de 70 milhões de anos.
O mesmo pesquisador, Roy Macal, adentrou as áreas pantanosas do centro do Congo, onde se acreditava que o animal habitava, e conseguiu voltar com uma fotografia de uma pegada que se acredita pertencer ao Mokele Mbembe.
A região do Pântano Proibido está localizada no centro do Congo e cobre uma área média de 49.000 milhas quadradas, equivalente ao tamanho de Nova York.
Os nativos contaram aos missionários onde o dinossauro sauropodomorfo vivia, depois que estes lhes mostraram imagens de vários animais. Interessantemente, quando uma fotografia de um dinossauro sauropodomorfo foi mostrada aos nativos, eles disseram que essa imagem correspondia à descrição da criatura.
Eles já sabiam sobre o animal misterioso que vivia ao longo dos rios e em poças profundas de pântanos, mas não sabiam o que era um sauropodomorfo até que os missionários lhes explicaram.
Diz-se que essa criatura, parecida com um dinossauro, se alimenta dos vegetais e frutas das selvas.
Uma coisa que foi observada é que ela não se dá bem com hipopótamos, e vários membros de tribos já testemunharam batalhas entre esses dois animais.
Em 1999, o Sunday Times, de Londres, relatou que o povo da tribo Kabonga conseguiu abater uma dessas criaturas e que, uma vez capturada, eles encerraram sua vida com suas ferramentas de caça.
No outono de 1981, Herman Registers liderou uma equipe no Lago Télé e diz-se que voltou com itens pertencentes a essa criatura antiga. Isso incluía moldes de pegadas, excrementos e um som misterioso que não pôde ser atribuído a nenhuma vida selvagem local.
Mais de 25 equipes de expedição têm procurado pelo animal misterioso. Em 2018, outra expedição foi enviada com especialistas em DNA para procurar pistas sobre a criatura.
Eles não encontraram nada que pudesse ajudá-los a identificar o animal, mas, curiosamente, descobriram um novo tipo de alga.
Alguns afirmam que ainda existem muitas criaturas e organismos neste planeta que não conhecemos.
Em 2016, a Discover Africa adquiriu um documentário de uma equipe independente, que mostrou como a equipe passou quatro semanas coletando informações de diferentes tribos e aldeias sobre a existência desse animal.
Muitos nativos acreditavam em sua existência, enquanto outros afirmavam que o último indivíduo da espécie faleceu pelo menos uma década atrás. Relatos de testemunhas oculares e a coleta de evidências sobre essa criatura têm sido difíceis.
A tribo nativa da região do Congo que relatou a existência da criatura alegou tê-la caçado intencionalmente, afirmando que queriam erradicá-la da área devido aos seus crescentes medos, agressões e histórico de ataques.

Não foram divulgadas informações adicionais sobre a criatura, e as únicas evidências confiáveis disponíveis são os trabalhos coletados pelo Dr. Roy P. McCall, que descreve a criatura em seu livro de 1987, A Living Dinosaur.
Dito isso, os moradores locais ainda falam sobre a criatura e, até hoje, continuam surgindo histórias dessa região.
Uma das coisas mais interessantes sobre esse relato é que os moradores locais não sabiam o que era um dinossauro, mas, ao serem mostradas imagens de um sauropodomorfo, afirmaram que era essa a aparência da criatura.
Os moradores não estavam dizendo que os dinossauros ainda estavam vivos, mas sim descrevendo uma criatura que tinham visto em várias ocasiões.
Foi somente quando guias e pesquisadores explicaram que os dinossauros não existem mais que eles entenderam o motivo do interesse dos cientistas.
No entanto, não compartilharam essa informação até terem desenhado a imagem.
A imagem em questão não pode ser confundida com nenhum outro animal, apresentando um corpo grande e volumoso, pescoço longo, cauda longa e pés grandes semelhantes aos de um sauropodomorfo.
Após esse desenho e as conversas com os moradores, a equipe de pesquisadores ficou ainda mais confusa, pois esperava poder explicar facilmente o que os nativos estavam encontrando.
Os pesquisadores inicialmente acreditavam que a tribo estava apenas encontrando animais locais comuns. Porém, um dos membros da tribo afirmou que conhecem bem a fauna local e que não confundiriam essa criatura com outro animal.
Uma das melhores evidências que temos da criatura são os gigantescos rastros, que possuem três garras e deixam impressões profundas no solo.
Vários moradores locais relataram ter encontrado esses rastros em todo o Congo e dizem não conseguir associá-los a nenhum dos animais conhecidos da região.
Os relatos seguem um padrão semelhante: pessoas locais ou expedições se deparam com grandes pegadas, geralmente medindo entre 40 e 95 cm (ou 1,5 a 3,5 pés) de diâmetro.
As pegadas da criatura também estão espalhadas por várias áreas, o que indica que se trata de um animal de grande porte.
O que poderia ser o Mokele Mbembe?
Os moradores locais são talvez as melhores pessoas para falar sobre a fauna da região, pois são aqueles que passaram mais tempo nela.
Eles parecem estar sob a impressão de que essa criatura se assemelha a um pequeno sauropodomorfo, um grande dinossauro que viveu há milhões de anos, chegando até a afirmar que, de tempos em tempos, descobrem grandes pegadas que atribuem a ela.
Céticos afirmam que uma criatura tão grande não seria capaz de viver nessa região sem ser facilmente detectada.
No entanto, aqueles que se aventuraram na selva do Congo dizem que ela é muito densa e que grande parte ainda não foi explorada pelos seres humanos.
Até o momento, de acordo com as tribos nativas da região, lendas e relatos de avistamentos da criatura remontam a milhares de anos, incluindo até mesmo um grupo de padres franceses que viajou pela região e confirmou o avistamento dessa criatura.
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